Natal apresenta redução de mais de 80% em casos de arboviroses

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Natal tem apresentado resultados positivos no combate às arboviroses. Comparando os dados até a 46ª semana de 2017 com o mesmo período do ano passado, a redução no número de casos foi mais de 80%.

De acordo com os estudos realizados até o momento, o município de Natal tem um total de 3.989 casos notificados para arboviroses (dados acumulados até a 46ª semana epidemiológica). Quando analisamos os dados comparativos, observamos uma redução de 81,0% em relação ao mesmo período do ano passado (21.527 casos notificados). Em relação aos casos de dengue, observamos uma redução de 73,3% deste ano (3.522 casos) com relação ao ano passado (13.184). Nos casos de chikungunya, a redução foi de 94,9% – 6.246 contra 319 – e zika de 90% – 1.438 contra 148.

O grande diferencial da capital potiguar com relação aos outros municípios é a utilização do programa Vigiadengue. O projeto funciona como um sistema de monitoramento com base na vigilância epidemiológica e entomológica das arboviroses (doenças transmitidas por meio de vetores). O principal diferencial é o monitoramento contínuo que consegue identificar as áreas de maior risco para ocorrência de surtos e epidemias, além de estabelecer categorias de intervenção ou estágio de resposta para cada nível.

“Fazemos a análise todas as semanas. Se identificarmos alguma região que esteja com um índice maior, fazemos um trabalho específico naquela região. Temos um total de 465 armadilhas espalhadas pela cidade, cada uma a 300 metros de distância da outra. Esse é o maior diferencial. É um programa mais sensível a essas mudanças”, destacou Alessandre Medeiros, chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Esta semana, o Ministério da Saúde divulgou o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti, baseado no Índice de Infestação Predial (IIP). Porém, Alessandre explicou que Natal não trabalha com esses dados. “Não sabemos de onde o Ministério pegou os dados. Já entramos em contato para explicar que não trabalhamos dessa forma, com o IIP”.

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