Vereadores avaliam estrutura do Teatro Sandoval Wanderley

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Vereadores da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Natal realizaram hoje (28) uma visita ao prédio do Teatro Sandoval Wanderley, localizado no bairro do Alecrim, zona Leste de Natal, que está fechado há quase uma década. A visita servirá para os parlamentares embasarem parecer sobre o Projeto de Lei 118/2017, do Executivo Municipal, que autoriza a desafetação do prédio para aliená-lo à iniciativa privada, condicionando à construção de um novo teatro no bairro da Ribeira, com mesma capacidade do atual. Participaram da visita os vereadores Ubaldo Fernandes (PMDB), Eleika Bezerra (PSL) e Dickson Júnior (PSDB),   acompanhados por representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) e da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), bem como assessores, moradores e artistas.

Para a vereadora Eleika Bezerra, com a garantia de que um novo teatro será construído, o projeto poderá ser aprovado, mas necessitará de fiscalização. “A gente percebe que o prédio chegou a uma situação quase deplorável. Minha tendencia é que, se for aprovado, devemos fiscalizar, assim como toda a população de Natal deve fazer, para saber se isso aqui vai ser alienado para quê, quando e de que forma. Precisamos saber de todas essas definições e ter garantias”, ressaltou. Já o vereador Dickson Júnior defendeu que a solução mais viável para que Natal não perca a casa de espetáculos seria aliená-la para que uma nova seja construída pela inciativa privada. “A proposta com a contrapartida da iniciativa privada para mim é a melhor solução. Não vejo que é prioridade do Executivo reformar e manter o teatro aqui. Mas só votarei a favor do projeto se derem todas as definições sobre o novo teatro, com prazos e modo de funcionamento para não sermos enganados”, destacou o parlamentar.

Na próxima reunião, a comissão deverá emitir parecer sobre o projeto, mas a expectativa é de que seja votado em plenário somente em 2018. “É oportuno ver in loco. Observamos que o prédio está deteriorado, com estrutura comprometida. Tomaremos um posicionamento sobre o projeto que está tramitando na comissão e anunciaremos na próxima reunião”, informou o presidente da comissão, Ubaldo Fernandes. Populares do bairro e artistas que acompanharam a visita defenderam a permanência do teatro no local e a revitalização do equipamento para fomentar as manifestações artísticas no bairro do Alecrim.

O projeto encaminhado pelo Executivo prevê que, caso o novo teatro não seja construído e entregue no prazo de um ano, a contar da publicação da lei, haverá reversão do bem público em questão. Uma vez alienado, o prédio do Alecrim ficará disponível para ser demolido ou reaproveitado em outros projetos da iniciativa privada e o valor equivalente à avaliação do atual imóvel deverá ser revertido em benfeitorias, de forma vinculada à manutenção do novo teatro durante cinco anos.

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