Delegado Lucena: “Prisão domiciliar deveria ser abolida no Brasil”

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No Jornal Potiguar Notícias, o repórter Hugo Vieira conversa com o delegado Lucena, pré-candidato a deputado federal, o qual enfatiza crise na segurança pública estadual e nacional.

Funcionário público há 34 anos, o delegado, acerca das políticas da segurança pública potiguar nos últimos 4 anos, afirma: “As estatísticas de violência no Brasil são estarrecedoras. É um quadro inaceitável e que tem crescido cada vez mais. Infelizmente, o Rio Grande do Norte se destaca como o estado mais violento”.

“Para as Nações Unidas, é aceitável que, a cada 100 mil habitantes, de 10 a 12 sejam assassinadas. No Brasil, a média é de 30 pessoas a cada 100 mil. No RN, a cada 100 mil, 68 pessoas são assassinadas. São índices que ultrapassam muito a média estipulada pelas Nações Unidas”, acrescenta.

Descontente com a atual situação da segurança brasileira, Lucena analisa que “nosso país passa por um problema de ética, de moral, de aplicabilidade das leis. As leis são feitas única e exclusivamente para defender o infrator. O legislador não olha para a vítima. É inadmissível ser condenado a 18 anos de prisão e, após apenas 2, devido a bom comportamento, estar em liberdade”.

A respeito da prisão domiciliar, dispara: “Deveria ser abolida do Brasil”. “Nunca ouvi falar nisso para pobre, favelado. O Supremo criou isso apenas porque Moro começou a prender o pessoal grande. Há vários cumprindo pena em mansões. Que tipo de pena é essa? É inadmissível”, argumenta

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