Projeto “O Futuro da Minha Cidade” é lançado na Casa da Indústria

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O projeto O Futuro da Minha Cidade foi lançado nesta segunda-feira, 05, na Casa da Indústria, com objetivo de mobilizar a sociedade para ser protagonista e não refém do futuro em suas comunidades, criando soluções para a sustentabilidade urbana no sentido mais amplo da palavra. Em três anos de existência o projeto já foi levado a dezesseis cidades brasileiras.

A ideia é sensibilizar as principais lideranças do município mostrando que é possível uma parceria entre a sociedade e a prefeitura de forma a assegurar tanto o crescimento econômico da cidade quanto a melhoria de sua qualidade para as pessoas, fazendo da cidade um lugar para viver e não apenas para morar.

O evento de sensibilização desta segunda-feira foi promovido pela CBIC em correalização com o Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon-RN), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), CREA e Cooperativa da Construção Civil do RN (Coopercon).

Foi aberto pela vice-presidente do Sinduscon, Larissa Dantas, e contou com participação do Diretor e presidente da COEMA/FIERN (Comissão de Meio Ambiente), Roberto Serquiz, representando o presidente Amaro Sales de Araújo. Também esteve presente o presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário, Fabricação de Cimento, Cal e Argamassa, Marcelo Rosado, autoridades, empresários e estudantes.

A partir de experiências bem sucedidas de algumas cidades que se tornaram referências na prática da gestão urbana, O Futuro da Minha Cidade propõe estruturar um modelo de plano de trabalho como facilitador, para gestores públicos e a própria sociedade local, na implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável que sejam permanentemente ativos.

Para o palestrante Silvio Barros, diretor presidente da Solução Consultoria, “essa transformação só acontece quando a sociedade civil organizada assume participação efetiva, compartilhando com o poder público a decisão de que cidade nós gostaríamos de ter, transformando o Brasil de baixo para cima”.

Ainda de acordo com Barros, esta ação precisar ser apartidária, para que não haja resistência do poder público. No entanto, embora apartidário, ele não precisa ser apolítico, porque a sociedade depende de políticas públicas. “Se envolver no processo político é uma responsabilidade intrínseca da sociedade”, disse.

Já para a arquiteta urbanista Laura Sobral, que ministrou a segunda palestra do evento, “qualquer esforço de juntar atores diferentes para pensar a cidade com objetivo único, envolvendo a sociedade mais amplamente, é sempre um ganho”.

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