PF investiga organização criminosa que teria movimentado mais de R$ 200 milhões

RJ - OPERAÇÃO LAVA JATO/PF - GERAL - Movimentação na sede da Polícia Federal, no Rio de Janeiro (RJ), na manhã desta terça-feira (14). A Polícia Federal realiza mais uma etapa da operação Lava Jato que investiga corrupção e pagamento de propina em contratos da linha 4 do Metro. O diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Rio Trilhos), Heitor Lopes de Sousa Junior, e o atual subsecretário de Turismo do estado e ex-subsecretário de Transportes, Luiz Carlos Velloso, foram presos. 14/03/2017 - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/PAGOS
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A Operação Conexão Venezuela foi deflagrada na manhã de hoje (11) em cidades do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Ela tem o objetivo de apurar a prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa. “Conforme as investigações, empresas sediadas na Venezuela (dentre elas, uma estatal) remeteram vultosos valores ao Brasil, a pretexto de aquisição desses equipamentos”.

No período de 2010 a 2014, o dinheiro movimentado pela organização teria ultrapassado R$ 200 milhões, diz a Polícia Federal (PF). De acordo com a investigação, parte considerável desses recursos não foi destinada aos fabricantes e fornecedores, tendo circulado em contas bancárias diversas e enviada para fora do país.

Segundo a PF, as investigações tiveram início com base em procedimento fiscal da Receita Federal, que identificou pessoas jurídicas fazendo operações financeiras atípicas, supostamente no exercício de atividade de intermediação de exportação de máquinas e implementos agrícolas do Brasil para a Venezuela.

Policiais federais estão cumprindo mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, Passo Fundo e Erechim. No estado de São Paulo, as ações ocorrem em Americana e na capital paulista. Seis pessoas são alvos de condução coercitiva.

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