Uma pessoa é assassinada a cada três horas e meia no Rio Grande do Norte
“Algumas gestões parecem não perceber que a prática de modelos equivocados de segurança pública mantém a sociedade presa em um circuito de retroalimentação da violência. Além disso, enquanto a gestão de segurança pública se mantiver vendada à realidade e satisfeita com a situação atual, o quadro de insegurança só tende a se ampliar”, considera Ivenio Hermes.
O coordenador ainda critica alguns projetos lançados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). “Os dois planos de governo, as AISPs e a Ronda Cidadã carecem de um diagnóstico que fundamente sua continuidade ou não, por isso falharam. Somado a tudo isso, o governo fechou os olhos as fugas do sistema prisional e não buscou consertar ou minimizar o problema. Resultado, o crime organizado se enraizou e agora briga por espaços que o Estado deixou aberto”, afirma Ivenio Hermes.