Linha férrea será ampliada para atender mais 2 cidades da Grande Natal
Um evento promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional lançou uma obra de remodelação de um trecho do sistema de transporte ferroviário do Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira (24). Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) a obra deverá possibilitar a expansão da linha sul com 22,5 quilômetros de trilhos, além da construção de quatro estações.
Na chegada do ministro Rogério Marinho a Parnamirim, houve aglomeração. Assessores e políticos aguardavam o ministro desde às 16h, o horário marcado para o lançamento da “pedra fundamental” da chamada “linha branca”, o que só aconteceu uma hora depois.
Segundo a CBTU, serão construídas duas estações em Parnamirim, uma em São José de Mipibu e outra em Nísia Floresta, além de 22,5 quilômetros de trilhos, para atender cerca de 7 mil usuários, que poderão usar o sistema para se deslocar à capital. O investimento é de R$ 58,3 milhões e a previsão é de que a primeira estação seja entregue em 16 meses.
“Hoje o custo de ônibus é de cerca de R$ 4 e os trens estão cobrando R$ 2. Então é a metade do preço, com regularidade, porque os trens têm os horários, e com conforto, pois têm ar-condicionado”, afirmou o ministro.
“Esse é um momento histórico para a CBTU, para o Rio Grande do Norte e para a população potiguar, principalmente para o desenvolvimento das cidades que vão compor o novo trajeto ferroviário”, afirmou o diretor-presidente da CBTU, José Marques.
Durante a cerimônia, também foi assinada a ordem de serviço para a elaboração do projeto Seridó – um empreendimento orçado em mais de R$ 280 milhões para reforço do abastecimento de água e segurança hídrica da região, que prevê beneficiar cerca de 280 mil pessoas em 24 municípios.
A obra será gerida pela Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Caern) com participação do ministério por meio de convênio. A previsão é que seja iniciada em outubro deste ano.
A visita do ministro também marcou o início de estudos para a revitalização da lagoa de Bonfim, em Nísia Floresta – um serviço com previsão de R$ 2 milhões e que deve retirar até esgotos doméstivos da região do aquífero que abastece municípios da região metropolitana e do Agreste.