Assembleia homenageia atuação da Cruz Vermelha no RN
Surgida há 154 anos, por iniciativa do suíço Henri Dunant, a Cruz Vermelha tem seu dia comemorado hoje (8) e recebeu homenagens da Assembleia legislativa por sua atuação no mundo e no RN, aonde se instalou desde 1942, durante a II Guerra. A proposição foi da deputada Márcia Maia (PSDB), que enalteceu o trabalho da instituição durante a sessão solene na manhã desta segunda-feira (8). Em paralelo à solenidade, uma exposição de fotos da fotógrafa Kalina Veloso registra momentos da atuação dos seus voluntariados no Estado.
“Não há outra palavra para definir de forma precisa a atuação dessa organização que tem salvado vidas e oferecido conforto em momentos de dor, desigualdade, medo e desespero. A Cruz Vermelha tem oferecido uma linda mensagem à nossa sociedade: a de que juntos, um pelo outro, somos mais fortes”, afirmou a parlamentar.
Márcia Maia destacou o trabalho baseado nos princípios básicos da organização: voluntariado, neutralidade, independência, unidade, universalidade, imparcialidade e humanidade. Enalteceu a atuação dos voluntários: “Eles são o coração da Cruz Vermelha, seja aqui no Rio Grande do Norte, ou em qualquer lugar do mundo. Mais do que a própria Cruz Vermelha, hoje, homenageamos o amor e a solidariedade e cada um de vocês que fazem essa organização tão importante para tanta gente”, disse a deputada.
Prestar socorro, assistência e proteção aos feridos, enfermos, necessitados, prisioneiros e refugiados, tanto na guerra, como na paz, são os objetivos principais da instituição. Também atua longe dos conflitos, por meio de ações nas áreas de educação, assistência social e todas as ações que visem aliviar o sofrimento das pessoas.
Presidente da Cruz Vermelha Brasileira no RN desde 2010, Kelyson de Lima Montenegro foi homenageado durante a solenidade. Ele faz questão de enfatizar que “para aqueles que mais precisam, o trabalho dos voluntários tem um valor incalculável”.
O presidente da entidade relatou que no RN, a Cruz Vermelha passou um tempo sem atividades e as retomou com vigor a partir de 2010: “Com o esforço de seus voluntários, a Cruz Vermelha no Rio Grande do Norte vem desenvolvendo suas ações humanitárias, através da captação de voluntários nos cursos que ela desenvolve”, afirmou.
Ele citou a participação dos seus voluntários em episódios, como o desastre causado pelas chuvas no bairro de Mãe Luíza, em Natal. Socorristas e voluntários em diversas áreas atuaram para amenizar a crise, arrecadando donativos para as vítimas daquele incidente.
Kelyson afirmou que a Cruz Vermelha é a maior organização humanitária do planeta e que no RN conta com 1.400 pessoas formadas como voluntárias, atuando em diversas campanhas, seja prestando socorro, com auxílio social e outros.
“Temos realizado programas efetivos diariamente na área da saúde, ensinando primeiros socorros nas escolas e pretendemos ainda este ano, abrir uma clínica social com diversos serviços”, afirmou.
Aqui no Estado, o trabalho da Cruz Vermelha Brasileira teve início em 1942 com a Segunda Guerra Mundial, quando Natal se tornou o “Trampolim da Vitória”, como base militar para a campanha das forças aliadas. Hoje, a filial da Cruz Vermelha tem mais de 1,4 mil voluntários formados pela entidade através de seu curso de formação e 5 mil pessoas cadastradas para integrar as fileiras de voluntários.