Sopa Solidária amplia ações de Segurança Alimentar em Natal
Duzentas e cinquenta famílias em situação de risco alimentar do bairro de Felipe Camarão passam a ter acesso a um dos programas desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social – Semtas, dentro das ações de Segurança Alimentar desenvolvidas na cidade. O programa Sopa Solidária atende a população, nas áreas mais críticas socialmente, com distribuição para cinco mil pessoas, semanalmente. Na tarde desta quinta-feira, 23, o prefeito Carlos Eduardo visitou a sede do Centro de Referência de Assistência Social – Cras, Zona Oeste I, um dos locais de distribuição deste programa.
O bairro de Felipe Camarão entra no programa Sopa Solidária este ano, juntamente com o Guarapes, cada um iniciando com 250 pessoas cadastradas, mas com capacidade para chegar a 500. No caso de Felipe Camarão, segundo a secretária titular da Semtas, Ilzamar Pereira, é possível chegar a mil ou até mil e quinhentas pessoas, dependendo de parcerias a serem firmadas para ampliação do atendimento. O prefeito Carlos Eduardo, durante a visita ao Cras, observou que esta ampliação tem que ser feita o mais breve possível. “Este programa é nosso compromisso e dever”, afirmou Carlos Eduardo durante a visita ao local, acrescentando que a meta tem que ser atingida até julho.
O programa Sopa Solidária é uma das ações desenvolvidas pelo Departamento de Segurança Alimentar da Semtas. Vem sendo desenvolvido desde 2014, e gradualmente vem ampliando seu alcance. Por mês, atualmente, são distribuídas 20 mil porções de sopa substanciosa, feita com frango ou músculo, massa e vegetais, acompanhada de pão em sua distribuição.
Os bairros já atendidos por este programa são Vila Paraíso, Santos Reis, Nossa Senhora da Apresentação, Câmara Cascudo, Vila de Ponta Negra, Boa Esperança, Planalto, África, Cidade Nova, Guarapes e Felipe Camarão.
SEGURANÇA ALIMENTAR
O trabalho de segurança alimentar desenvolvido pelo Departamento na Secretaria de Assistência Social, envolve ainda o Programa de Banco de Alimentos e as feiras da Agricultura Familiar, além de orientações sobre cultivo de hortas em espaços públicos. O DAS, segundo a diretora Elizângela Teixeira, é responsável ainda, por meio da Central de Abastecimento, pela distribuição de 39 toneladas de alimentos por mês para 55 unidades descentralizadas na cidade. Além disso, distribui lanches para 55 grupos de idosos de diversos bairros de Natal. “O que queremos é que as pessoas tenham o direito humano à alimentação, que também é um direito constitucional”, afirmou Elizângela.
O Banco de Alimentos, segundo dados do Departamento de Segurança Alimentar, funciona com a arrecadação junto a empresas que comercializam alimentos que ainda são próprios para consumo, mas que estão fora do padrão de comercialização. Esses alimentos são selecionados e distribuídos para 12 instituições cadastradas pela Secretaria. Atualmente, são arrecadados cerca de 250 quilos semanalmente.
As feiras da Agricultura Familiar são uma forma de ampliar o acesso das pessoas aos alimentos de qualidade. Semanalmente são realizadas duas feiras em Natal, uma na Praça das Flores, Petrópolis (Zona Leste), às sextas-feiras; e no Ponto Sete, na avenida Engenheiro Roberto Freire, (Zona Sul), às quartas-feiras. Além de serem frutas e verduras cultivadas de forma orgânica, sem agrotóxico, os preços são mais acessíveis, por não existir a figura do atravessador no comércio desses alimentos. Dentro deste programa, existe ainda o incentivo ao cultivo de hortas urbanas, com orientações à população, em espaços como os Centros de Referência, e que devem se expandir cada vez mais, segundo previsão da direção do Departamento de Segurança Alimentar.