Preço do pescado aumenta em Natal, aponta pesquisa

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Com a proximidade da Semana Santa, aumenta o consumo de pescado e visando garantir ao consumidor um produto de qualidade, o Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) – Órgão da Prefeitura Municipal do Natal, realizou uma pesquisa nos estabelecimentos comerciais, hipermercados e supermercados na seção de peixaria da cidade do Natal de pescado e bacalhau para a Semana Santa,  e constatou um aumento médio de 14% para os pescados em geral, 0,05% para o bacalhau e 54,11% no camarão médio, comparando com o mesmo período do ano passado.

Nesse período é verificado um substancial aumento na procura do pescado para semana santa. A pesquisa atende a uma metodologia de média aritmética e classificação de peixe, bacalhau e crustáceo. Com intervalos entre semanas e entre anos, o Procon Natal vem acompanhando nos últimos anos a tendência de alta nos preços dos gêneros alimentícios.

A pesquisa foi feita nas duas últimas semanas do mês de março do corrente ano entre os dias 20 a 24 e 27 a 31, respectivamente, com o objetivo de orientar os consumidores em suas compras neste período e também para informar ao consumidor sobre eventuais diferenças de preços.

O Procon Natal pesquisou mais de uma dezena de tipos de peixes e crustáceo (camarão), em vários tipos dentre os mais consumidos, variando nas formas de venda, como por exemplo, peixe em posta, inteiro, filé e salgado, em dez (10) supermercados e hipermercados, distribuídos por todas as regiões da cidade.

A diferença dos preços

O consumidor dispõe de grande variedade de tipos de pescado, tanto nos supermercados como nos hipermercados. O consumidor deve observar com cuidado o peixe que vai comprar, quanto à sua qualidade, aparência, cheiro, cor e consistência, no intuito de evitar problemas à saúde, pois se trata de alimento muito perecível. No entanto, os pesquisadores encontraram poucos estabelecimentos de peixaria com peixe fresco, uma vez que este produto é comercializado em sua maioria congelado em refrigeradores e em embalagens individualizadas por quilos ou gramas.

Nesta pesquisa, o Procon Natal constatou que a diferença entre os preços é grande para o mesmo item em diferentes estabelecimentos, podendo chegar a mais de 189,73% no caso do dourado em posta na primeira semana da pesquisa, dependendo do estabelecimento. O instituto recomenda que o consumidor pesquise antes de comprar, pois as diferenças são grandes, e é possível economizar com a simples comparação.

Bacalhau e Crustáceo

O Procon Natal, pesquisou também preços do bacalhau Imperial do porto e o Saith. Esses são os dois tipos de bacalhau mais comum nos estabelecimentos comerciais encontrados pelo instituto. O bacalhau Imperial do porto apresenta menor preço em média (R$80,35/kg), e uma diferença de (-0,87%) já no comparativo com o ano passado uma diferença de (-0,94%). O maior preço encontrado foi de (R$ 93,99/kg) e o menor preço (R$ 49,90/kg) também na segunda semana da pesquisa. Já no bacalhau Saith é comercializado em pedaços e em lascas, no entanto o preço em média foi de (R$37,07/kg) com uma diferença de 4,39% de uma semana para outra, já no comparativo no mesmo período do ano passado foi de (2,28%).

Também foi pesquisado pelo Procon Natal, o preço do camarão médio cinza. Um produto de exportação, que nos últimos anos parte da produção é destinada a abastecer os centros consumidores do estado e capital. O camarão é vendido em vários tipos como exportação, grandes e médios, no entanto a pesquisa especificou o preço do camarão médio. Onde apresenta menor preço (R$34,90/kg, menor preço) que se manteve nas duas semanas e o mais caro (R$ 78,72/kg, maior preço) na primeira semana e com redução para (R$ 68,72/kg maior preço) na segunda semana. Em relação ao ano passado houve um aumento de (117,93%) no mesmo período. O preço em média do camarão das duas pesquisas foi de (R$ 51,98 kg) e uma variação de (-18,71%).

A pesquisa do Procon Natal verificou uma redução de preço em 10 (dez) dos 24 (vinte e quatro) tipos de peixe pesquisado, como foi o caso da sardinha vicerada onde a redução de uma semana para outra foi de (-45,99%) e a Tilapia com (-22,08%).

No entanto a pesquisa no comparativo com o ano passado mostra que os peixes tiveram um acréscimo nos seus preços em 14 (catorze) tipos, 6 (seis) não tiveram comparativo de um ano para outro, por não estarem disponíveis no mercado, e apenas 4 (quatro) apresentaram redução de preço, levando em consideração apenas os peixes.

 

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