CAPS Infantojuvenil completa 10 anos de atendimentos a crianças e adolescentes com transtornos mentais graves

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A ‘Semana da Luta Antimanicomial’ – que começou na segunda (15) e segue até a sexta (19) – é ainda mais especial para o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil II (CAPS i), que completa, nesta quinta-feira (18), 10 anos de serviços prestados na capital potiguar.

O CAPS i atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aquelas relacionadas ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. A faixa etária de atendimento vai até os 17 anos.

No espaço, os pacientes têm contato com cerca de 30 profissionais, como enfermeiros, psicólogos, terapeutas, psiquiatras, nutricionistas, educadores físicos, farmacêuticos, médicos e assistentes sociais. “Além do tratamento médico, também realizamos diversas oficinas para que os pacientes possam interagir. São oficinas com esportes, artes, brincadeiras, tudo depende da faixa etária de cada um”, afirmou Jacira Pereira, diretora do Centro.

O primeiro contato com os jovens acontece de duas maneiras: encaminhados, que são aqueles que passam por alguma unidade de saúde, por exemplo, e são direcionados para o CAPS; e voluntários, que acontece quando algum familiar passa a identificar algum problema no jovem e o leva para o espaço. “Quando o paciente chega, nós realizamos a triagem para saber se o problema que ele apresenta pode ser tratado no CAPS i. Depois disso começamos a fazer o acompanhamento”, explicou a diretora.

Ao longo dos 10 anos de funcionamento, o CAPS i já realizou mais de dois mil atendimentos e atualmente conta com cerca de 900 pacientes em tratamento. “Muitas vezes esses tratamentos levam muitos anos, não é de uma hora para a outra. Mas a avaliação que fazemos de todo esse tempo é muito positiva, conseguimos muitos avanços com os nossos pacientes”, destacou Jacira, que trabalha no Centro desde a inauguração.

A diretora ainda destaca que, além do tratamento com os pacientes, existe um trabalho voltado para os familiares, que são peças indispensáveis para a evolução do quadro dos jovens. “Nós fazemos todo o tratamento aqui no CAPS, mas precisamos também que os pais entendam da necessidade de que em casa, o tratamento precisa continuar, caso contrário o nosso esforço aqui pode não ser suficiente. Felizmente, temos uma relação muito boa com os responsáveis”.

O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil II fica localizado na avenida Capitão mor Gouveia, 1214, no bairro Cidade da Esperança, zona Oeste da capital potiguar.

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