Calamidade Pública vai possibilitar aporte de R$ 50 milhões à Saúde do RN

- publicidade -

O Secretário de Estado da Saúde Pública, George Antunes, concedeu entrevista coletiva para explicar o decreto de estado de calamidade na saúde pública do Rio Grande do Norte, assinado pelo governador Robinson Faria e publicado no Diário oficial desta terça-feira (6). Com o decreto, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fica autorizada a requisitar e contratar, em caráter emergencial, qualquer serviço e bem disponível para o restabelecimento da normalidade no atendimento dos serviços de saúde. A vigência do documento será de 180 dias a partir da data de publicação.

A expectativa do secretário estadual de Saúde, George Antunes, é de que a decretação de calamidade pública possibilite o envio pelo Ministério da Saúde de recursos da ordem de R$ 50 milhões que servirão para retirar a Sesap do passivo em que atualmente se encontra. A previsão para a liberação desses recursos é em torno de 10 dias, a partir da decretação do estado de calamidade.

O secretário George Antunes pretende investir os recursos em áreas emergentes como a  implantação de 60 novos leitos de UTI (metade em um prazo de 30 dias e a outra metade prevista para o mês de dezembro), abastecimento de medicamentos, material e insumos hospitalares, incremento no programa de cirurgias eletivas para pacientes de 2º tempo (aguardando em casa) e internados nos hospitais; renovação da frota do SAMU e aquisição de equipamentos.

Outra ação que será estimulada com a chegada dos recursos é o aumento do quantitativo de vagas no próximo concurso público que será realizado pela Sesap, como forma de reduzir o déficit de pessoal. “A partir da decretação de estado de calamidade, os recursos chegarão e vamos sair de uma escala de menos dez para um mais dez, chegando no ponto de equilíbrio que a Sesap necessita para gerar um impacto positivo na vida das pessoas”.

O decreto justifica a medida como necessária devido aos reflexos da crise econômica que causaram a redução da arrecadação estadual e a queda de transferência de receitas constitucionalmente garantidas ao Estado. Entre outros pontos, o decreto também se baseia na sobrecarga dos hospitais da rede estadual e no considerável déficit de servidores públicos.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode sair do site, caso não concorde. Ok Saiba mais