Furtos de cabos de cobre são debatidos na Comissão de Defesa do Consumidor
Interrupção no fornecimento de energia, sinais de trânsito comprometidos, redes de telefonia inoperantes. Estes são alguns dos impactos causados pelo furto de fios de cobre em Natal, crime cada vez mais frequente na capital potiguar. Diante disso, a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Natal debateu, em reunião nesta terça-feira (28), esta situação que gera altos custos para a sociedade.
Os custos também são altos para moradores e comerciantes. Além de terem os serviços de energia comprometidos, eles precisam arcar com os danos causados aos seus imóveis. Para completar, essa prática criminosa pode causar acidentes graves para quem a comete. Por isso, é tão importante denunciar esse tipo de crime e conscientizar a população sobre os riscos envolvidos.
De acordo com a vereadora Camila Araújo (União Brasil), quem furta pode morrer eletrocutado, e a empresa de distribuição de energia elétrica tem que ressarcir os prejuízos para seus clientes e isso pode gerar aumento tarifário do fornecimento de energia. “Paralelo a tudo isso, a gente precisa entender que, por trás dessas ações criminosas previstas no Código Penal Brasileiro, que são os crimes de furto qualificado, com previsibilidade de prisão de dois a oito anos e multa, existe um mercado clandestino, que são os receptadores dos produtos desse furto. Então, precisa haver uma ação de segurança pública, de inteligência, para que se chegue a esses criminosos”.
Por sua vez, o vereador Kleber Fernandes (Republicanos) disse que a Cosern apresentou um panorama bastante preocupante com relação ao grande índice de furtos dos fios de cobre, que consequentemente interrompem a prestação do serviço de energia, prejudicando a população, instituições, entidades e órgãos públicos como hospitais, escolas e creches. “Trata-se de um problema de segurança pública que afeta a todos. A Comissão ouviu o apelo e se colocou à disposição para formar uma frente de trabalho no sentido de buscar um apoio junto às autoridades de segurança pública e à STTU para ajudar no monitoramento existente na cidade”.