YouTube é acusado de restringir acesso a vídeos LGBT
Empresa se desculpa e reconhece que conteúdos foram ‘incorretamente classificados’
O YouTube está sendo questionado sobre a classificação de vídeos com conteúdo gay como “restritos”. Essa classificação faz com que pais, escolas e outras instituições públicas possam bloquear o acesso.
Pelo Twitter, vários usuários se queixaram que seus vídeos estavam sendo incluídos nessa classificação sem razão aparente. Alguns conteúdos são de pessoas que usaram a plataforma para declarar publicamente sua orientação sexual. Um dos vídeos que recebeu a classificação é do youtuber Tyler Oakley.
De acordo com a Associated Press, não está claro que esses tipos de vídeos estão sofrendo essa classificação a partir de agora ou se é uma política vigente há tempos, mas que só agora chamou a atenção.
Durante o fim de semana, a hashtag #YouTubeIsOverParty ganhou destaque no Twitter, com usuários reclamando sobre essa prática da plataforma de vídeos da Google. A empresa usou a própria rede social para se desculpar:
“Desculpem por toda a confusão com o modo restrito”, disse o YouTube nesta segunda-feira, pelo Twitter. “Alguns vídeos foram incorretamente classificados e isso não está certo”.
No domingo, a empresa havia divulgado comunicado explicando que o “Modo Restrito é um filtro para conteúdo adulto para um pequeno conjunto de usuários que quer uma experiência mais limitada”. Segundo a companhia, os vídeos LGBTQ são abertos, mas conteúdos sobre “questões mais sensíveis” poderiam ser restringidos.