Expectativa é de boas vendas no comércio em Natal, prevê CDL

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Não é só o consumidor que conta os dias para a Black Friday, no próximo dia 23. Comerciantes e vendedores também aguardam otimistas as vendas nesta data, que aquece o comércio varejista potiguar com promoções em todos os setores no final do ano. A expectativa é tanta, que alguns lojistas anteciparam e ampliaram as ofertas da Black Friday para a Black Week (semana inteira, e não apenas na sexta-feira).

No entendimento do presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), Augusto Vaz, as datas comerciais têm um grande apelo para o consumidor. “Quem vive do comércio não pode perder uma oportunidade. Nossa economia está aos poucos melhorando e as vendas vem sentido o reflexo disso. Daí a aposta dos empresários na Black Friday”, explicou.

Tal otimismo em relação à data também é confirmada em pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que atestou que seis em cada dez (58%) consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday.

Entre os que pretendem comprar, a busca é por produtos com descontos, 70% consideram a data uma oportunidade de adquirir itens que estejam precisando com preços mais baixos. Cerca de 30% querem antecipar os presentes de Natal de olho nas promoções, enquanto 12% planejam aproveitar as ofertas mesmo sem ter necessidade de comprar algo no momento. Já entre os que não pretendem fazer compras na Black Friday, os principais motivos apontados são falta de dinheiro (28%) e o fato de não precisar comprar nada (22%).

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, explica que o evento já é uma importante data de vendas para o varejo e as lojas que praticarem descontos reais sairão à frente da concorrência. “As promoções na internet costumam ser mais vantajosas, mas as lojas físicas que souberem oferecer preços competitivos também conseguirão atrair o consumidor”, destaca.

Ainda de acordo com o estudo, o gasto estimado com compras será de R$ 1.146 por pessoa; 64% dos que trabalham devem se manter online durante expediente para ver ofertas.

Os consumidores devem comprar, em média, três produtos e desembolsar de R$ 1.145,75 – chegando a R$ 1.268,63 entre os homens e R$ 1.646,67 nas classes A/B. Por outro lado, 30% dos entrevistados ainda não definiram o quanto pretendem gastar. De acordo com o levantamento, a expectativa dos consumidores para este ano é de que haja um desconto médio de 45% nos produtos e serviços ofertados.

A pesquisa também investigou os principais locais que os brasileiros farão as compras. Os sites e aplicativos de varejistas nacionais (66%) mantêm a preferência dos consumidores. Na sequência, estão os shopping centers, as lojas de rua e os supermercados, mencionados por 39% dos entrevistados. Já 24% optam por sites e aplicativos de compra e venda de produtos novos ou usados. Em relação aos que vão comprar pela internet, 41% disseram escolher os portais que costumam fazer compras, 31% os sites que têm frete grátis e 28% as lojas online de marcas conhecidas.

A grande maioria (95%) faz pesquisa de preços antes de comprar, sendo que 53% procuram se certificar de que os produtos estão realmente em promoção e 42% procuram lojas em que os produtos estão mais baratos. Quanto às principais formas de pesquisa de preço, 54% recorrem a sites e aplicativos de comparação, 51% visitam lojas que gostam ou estão acostumados a comprar e 40% comparam preços em sites de busca.

Quase metade dos consumidores (48%) pretende fazer suas compras na semana da Black Friday e 23% apenas no próprio dia. Um dado curioso mostra a força da campanha de descontos promovida pelo varejo: 44% pretendem passar a madrugada conectados na internet para garantir boas compras e 64% dos que trabalham pretendem se manter online durante o expediente para ficar por dentro das ofertas.

A má notícia é que, segundo a pesquisa, 25% dos consumidores costumam gastar mais do que podem com as compras nesta data. “A Black Friday caiu no gosto do brasileiro, mas antes de sair comprando por aí é importante avaliar se os gastos cabem no orçamento. Não basta apenas pesquisar as melhores ofertas e depois se endividar com a aquisição de itens desnecessários”, alerta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

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