Luísa Sonza desabafa sobre ataques após a morte do filho de Whindersson: “Ninguém gosta”
Há pouco mais de um mês, Luísa Sonza lançou o último single do álbum “Doce 22”. Em “Café da manhã”, protagoniza cenas quentes com Ludmilla. Parecia que ela daria um tempo para pensar nos próximos passos da carreira. Mas não. A cantora gaúcha, de 23 anos, acabou de colocar no mercado “Sentadona”, com dançacinha e tudo para viralizar nas redes.
Em “Café da manhã”, você e Ludmilla protagonizam cenas quentes. Como foi gravar essas passagens?
Lud é uma grande amiga e me senti super à vontade, afinal é um trabalho como os outros, a única diferença é que é com uma amiga muito incrível.
Concorda que a arte tem o poder de cura?
Costumo dizer que compor não é difícil, ajuda a curar as dores. A arte, na verdade, é transformadora. Música vai além do entretenimento. Choramos, sorrimos juntos, criamos uma ligação. Tudo fica mais bonito com a arte.
Quando o filho de Whindersson Nunes morreu, dois dias após o nascimento, chegaram a dizer que você tinha desejado isso. Como lidou com tanto ódio?
Tenho aprendido a conviver com esses ataques. Ninguém gosta de ser odiado, é óbvio. Mas preciso também focar nos meus objetivos e pensar em coisas boas e críticas construtivas. Há meses, isso me deixava muito mal, mas tenho tentado não absorver ou absorver o menos possível. Há pessoas que querem me atingir a todo custo, achando que vão me parar, mas elas definitivamente não vão.
Os ataques têm a ver com o fato de ser mulher?
Sem dúvidas, a gente vive numa sociedade extremamente machista, em que quase todos os âmbitos têm dominação de homens. Então, ver uma mulher crescendo, empoderando outras mulheres, e fazendo o que bem entende, incomoda e muito. E tem sido assim desde o dia que resolvi utilizar minha arte como forma de empoderar mulheres. Uso minha música como forma de reflexão. E não irei parar tão cedo.