Goleiro Bruno diz que sonha com seleção brasileira

Mas faz uma ressalva: ‘Tenho que sonhar aqui, que conquistar título’

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Evitando o olho no olho, goleiro Bruno, apresentado na terça-feira pelo Boa Esporte, diz que gostaria de voltar à seleção brasileira e avisa que não fala sobre o assassinato de Elisa Samudio.

Como você se sente nesse retorno aos gramados?

Estou muito feliz. É o recomeço de tudo, recomeço da minha vida. Venho me preparando bastante. Passar o que passei não foi fácil. Não ligo para o que as pessoas falam. Se o torcedor me apoiar, se vocês da imprensa ajudarem, vou fazer meu melhor dentro de campo.

Você não quer mais falar do passado?

Eu tenho que falar daqui para frente. A situação é a seguinte: da mesma forma que hoje ninguém toca no assunto de quando eu era jogador de futebol, eu também não preciso tocar no assunto do que passou. O que passou, passou. Foi assim que eles (dirigentes do Boa Esporte Clube) me orientaram.

Você acha que vai conseguir voltar a jogar em alto nível, como quando sua carreira foi interrompida?

Acho que tudo na vida é passo a passo. Gradativamente a gente vai. É o dia a dia.

Você ainda tem o sonho de jogar na seleção?

Sonhar nunca é demais. Mas eu tenho que primeiro fazer um bom trabalho no Boa. O que o Boa Esporte está querendo hoje? Então, eu tenho que sonhar aqui, tenho que conquistar título aqui, tenho que subir o time para a série A… é isso o que a gente quer. Eu tenho um contrato com o Boa. O que vier depois, aí é a consequência de um bom trabalho. Acredito que se nós fizermos um bom trabalho aqui, nós podemos chegar muito longe. Eu quero colocar o Boa na primeira divisão.

A cidade de Varginha está dividida com a sua chegada…

Não está dividida. A verdade é que a maioria das pessoas apoia; outras, não. Infelizmente tem pessoas da imprensa que são maliciosas e estão colocando (na mídia) as que não apoiam. Mas é só olhar aqui no CT, as pessoas tirando foto, parando na porta do hotel, (falando) “Força, Bruno!”.

Achou que sua carreira estava encerrada?

Achei que não dava mais, mas pessoas, como a minha esposa, não aceitavam que eu me entregasse. Ela é a pessoa que mais me incentivou.

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