Ao menos 36 membros do Estado Islâmico morrem após ataque dos EUA

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Ao menos 36 membros do Estado Islâmico (EI) morreram nesta sexta-feira, 14, após o ataque que os Estados Unidos realizou com a GBU-43, a ‘mãe de todas as bombas’. O porta-voz do ministério, Muhammad Radmanish, disse que além dos 36 mortos, uma grande quantidades de munição e armas foram destruídas com o bombardeio. Segundo o porta-voz, não há vítimas civis.

A bomba, que pesa 10 toneladas e mata com uma onda de pressão aérea, foi lançada na quinta, 13, com a aprovação de Donald Trump, no distrito de Achin, na província oriental de Nangarhar. Trata-se de um projétil não nuclear de seu arsenal que destruiu uma importante instalação do EI, informou o Ministério de Defesa afegão.

Outro porta-voz do Ministério de Defesa afegão, Dawlat Waziri, disse que um importante refúgio e três esconderijos do EI foram destruídos em consequência do impacto da bomba. Segundo ele, um grupo terrorista que começou a atuar no Afeganistão em 2015 usava esse esconderijo “para coordenar seus ataques terroristas em diferentes partes da província”, fronteira com o Paquistão.

O ataque ocorreu depois que o governo afegão afirmou na mesma semana que o número de insurgentes do EI no país é inferior a 400 e que no ano passado feriu cerca de 2500 membros do grupo, o que reduziu sua presença em apenas duas das 34 províncias afegãs.

A missão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Afeganistão informou na semana passada que nos dois últimos anos reduziu na metade o número de membros do grupo terrorista e em mais de 60% o território controlado pelo EI no país.

No último dia 6, um porta-voz da missão ‘Apoio Decidido’ da OTAN, o capitão Bill Salvin, assegurou que o EI será derrotado no país asiático durante o próximo ano e que o território afegão não se converterá em um lugar “seguro” para os combatentes do grupo terrorista.

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