Comissão de Educação aprova criação do Programa Paz na Escola

- publicidade -

Os alunos da rede municipal de ensino poderão debater em sala de aula questões referentes à segurança pública. É o que prevê o PL 93/16, que recebeu parecer favorável da Comissão de Educação da Câmara de Natal nesta segunda-feira (10). De iniciativa da vereadora Eleika Bezerra (PSL), o projeto autoriza a criação do Programa Paz na Escola, ação interdisciplinar e de participação comunitária para prevenção e controle da violência, nas escolas mantidas pelo Município.

A autora argumentou, na defesa da matéria, que a escola deve ser vista como a extensão do lar, com sua missão de ensinar, formar, informar e construir uma sociedade mais solidária, justa, humana e, sobretudo, comprometida com o bem-estar do cidadão, sendo modelo de procedimento ético e de cultura.

Por sua vez, o relator na comissão, vereador Sandro Pimentel (PSOL), recomendou a aprovação do texto. “Trata-se de evidenciar a problemática da violência no âmbito escolar, que tem causado tensões e desafiado os profissionais da educação no sentido de pensar estratégias para o enfrentamento em parceria com a comunidade escolar. Pode ser a semente de uma nova consciência”.

Na sequência, também foi acatada uma proposição do vereador Aldo Clemente (PMB) que institui a Semana Municipal de Educação, Conscientização e Orientação sobre a Fissura Lábiopalatina com o objetivo de realizar um conjunto de atividades envolvendo secretarias, estabelecimentos de ensino, associações e conselhos ligados ao tema. A iniciativa segue agora para a apreciação da Comissão de Saúde.

A fissura lábiopalatina é um problema congênito que ocorre durante o início do desenvolvimento embrionário. Essa fissura é uma das principais deformidades faciais. As crianças afetadas podem nascer somente com o lábio ou o palato (“o céu da boca”) atingidos, mas a maioria tem lábio e o palato fissurados.

Favorável à proposta, a relatora, vereadora Nina Souza (PEN), disse que defende todos os projetos que visem conscientizar a população. “Diante dessa conjuntura, recomenda-se que toda a sociedade, em especial, os pais e familiares destas crianças, sejam orientados de forma adequada na maternidade ou no pré-natal, tendo a oportunidade de acesso à assistência prestada por equipes especializadas”, concluiu.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumiremos que você está ok com isso, mas você pode sair do site, caso não concorde. Ok Saiba mais