1° escalão de Doria tem agora apenas uma mulher

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Elas já eram minoria desde o ínicio. Das 24 secretarias de João Doria, apenas três foram entregues ao comando de muheres. Agora, apenas uma pasta tem uma chefia feminina na Prefeitura de São Paulo.

Nesta quarta (24), Patrícia Bezerra, que estava à frente de Direitos Humanos, entregou o cargo após discordar da operação na região da Cracolândia. Em seu pedido de exoneração, Patrícia, vereadora eleita pelo PSDB – mesmo partido do prefeito – revela que deixa o cargo em razão das dificuldades enfrentadas “para dar prosseguimento à agenda de direitos humanos e ao atendimento humanizado à população mais vulnerável de São Paulo.”

A exoneração de Patrícia Bezerra, a seu pedido, foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da Cidade de SP. O secretário de Relações Institucionais, Milton Flávio, assumiu interinamente a pasta.

Em abril, Doria anunciou a saída de Soninha Francine, responsável pela secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. A decisão foi justificada em um vídeo, postado nas redes sociais, em que Doria diz precisar de alguém com uma “força maior” na função.

Com duas baixas femininas em menos de seis meses, Heloísa Proença, secretária de Desenvolvimento Urbano, passou a ser a única chefiar uma pasta na atual gestão.

Enquanto a Prefeitura perdeu gestoras, a Câmara Municipal ganhou vereadoras. Eleitas em 2016, tanto Patrícia Bezerra (PSDB) quanto Soninha Francine (PPS) tinham se licenciado das funções de vereadoras para assumir os cargos na Prefeitura. Ambas tinham suplentes homens. Patricia entra no lugar do suplente Quito Formiga.

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