“Eleições de 2018 será uma grande incógnita”, diz Ney Lopes

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O ex-deputado federal Ney Lopes concedeu entrevista ao Natal Notícias na manhã desta sexta-feira (5) e avaliou o atual cenário político do Rio Grande do Norte, e considera que o RN e Natal não são exceções ao quadro de instabilidade do atual momento nacional. A respeito de 2018, o advogado e jornalista pontua as eleições como uma grande incógnita. “Tudo poderá acontecer, sobretudo nas disputas majoritárias de governo e senador”, afirmou o ex-parlamentar.

“O tsunami da Lava Jato chega ao estado com maior intensidade, somado a denúncias em andamento do MP-RN, com revelações graves, que atingem o núcleo dos poderes executivo, legislativo e judiciário do Rio Grande do Norte, inclusive indícios de nepotismo cruzado. Nenhuma análise, por mais competente que seja, poderá prever o que possa acontecer. A resposta somente será definitivamente dada nas urnas de 2018”, reiterou Ney.

A respeito dos políticos citados nas delações da Operação Lava Jato, o ex-parlamentar dividiu as implicações que os candidatos poderão ter em dois grupos: os efeitos imediatos e difusos, em relação aos envolvidos na Operação, com a instantânea sanção de rejeição popular e aquelas que venham a surgir, decorrentes da aplicação da lei.

“Inegavelmente, percebe-se um quadro gravíssimo, com nuvens pesadas no ar, que inevitavelmente provocarão tempestades nos horizontes políticos, até 2018. Não há mais tempo útil para evitar esse risco de “tsunamis”. Eles terão que ser enfrentados, à luz do dia. Tudo isso acontece, quando já estamos a menos de um ano das desincompatibilizações para disputas de mandatos de governador (ou reeleição), senadores e deputados federal e estadual”, declarou.

Em meio à crescente especulação a respeito do ex-deputado pleitear um cargo político nas próximas eleições, Ney disse que jamais condicionaria um possível retorno à vida pública, em decorrer da ‘desgraça’ de possíveis concorrentes.

“Sobre a minha posição política, nunca deixei essa atividade, embora preterido desde 2006, quando terminei o meu último mandato. Mas, isso não me traz magoas, nem ressentimentos. A política é mesmo assim. Não serei o primeiro, nem o último a receber a profunda ingratidão de tantas pessoas que ajudei e dei a mão. Sobre a sua pergunta respondo apenas o seguinte: o futuro a Deus pertence e que ele projeta todos nós!”, afirmou.

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