Prestes a ser julgado no STF, Aécio se diz ‘ingênuo’ e nega crimes

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Osenador Aécio Neves (PSDB-MG) publicou nesta segunda-feira (16) um artigo no jornal Folha de S. Paulo em que se defende das acusações de que é alvo na Justiça. No texto, Aécio condena a criminalização da classe política e nega ter cometido crimes.

O parlamentar afirma lamentar ter se reunido com o empresário Joesley Batista, do grupo JBS. A denúncia da PGR tem como base um vídeo em que Aécio aparece pedindo R$ 2 milhões ao executivo, com justificativa de que precisaria do dinheiro para custear advogados que o defenderiam na Operação Lava Jato.

“Na gravação de que fui alvo, o delator atesta a origem lícita e particular dos recursos e deixa claro — também em depoimento — que partiu dele a decisão de que o empréstimo teria que ser feito em espécie, o que não é ilegal, uma vez constatada a licitude dos recursos”, diz trecho do texto. “Errei em aceitá-lo. Mas não cometi nenhum crime. Não houve nenhum prejuízo aos cofres públicos. Ninguém foi lesado”, argumenta o senador.

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“Fui ingênuo, cometi erros e me penitencio diariamente por eles. Mas não cometi nenhuma ilegalidade”, escreve o parlamentar, no artigo.

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