Mourão minimiza delação de Cid e critica Dino: “Fala demais”

O Presidente em exercício Hamilton Mourão fala à imprensa
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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-DF) classificou como “mero blá-blá-blá” a reunião entre Jair Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas que teria sido detalhada em delação premiada pelo ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro Cid. “Se for verdade a delação do Mauro Cid sobre essa suposta reunião, o que houve foi uma discussão. Segundo ele, uns disseram que eram contra e outro disse que era a favor [de um golpe de Estado]. Isso é um assunto que vai pertencer à História apenas”, disse o ex-vice-presidente da República em entrevista a O Globo.

“Vão dizer que uma tentativa de homicídio tem que ser punida, mas uma investida de golpe é diferente de homicídio. No caso de quase assassinato, eu te dou um tiro e erro. Uma tentativa de golpe seria o quê? A Força Armada sair para a rua e ser derrotada, a exemplo do que ocorreu na Turquia. Isso não aconteceu no Brasil”, comparou Mourão.

O senador comparou a situação à do governo Juscelino Kubitschek para provar seu ponto: “Quando Juscelino foi eleito, vivíamos um processo tumultuado por causa da morte do Getúlio [Vargas]. Na ocasião, houve três presidentes interinos e duas tentativas de golpe para impedir a posse do Juscelino: Jacareacanga, Aragarças. Todas foram revoltas de militares da Força Aérea. Ali realmente você teve uma investida. Agora o que há é um mero blá-blá-blá…”

Confira mais detalhes na matéria de O Antagonista.

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