RN registra queda no número de latrocínios e aumento de homicídios

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Números divulgados pelo Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte (ÓBVIO) revelam que o estado registrou queda no número de latrocínios (roubos seguido de morte) e aumento no número de homicídios dolosos nos primeiros quatro meses de 2017, em comparação com o mesmo período de 2016.

De 1º de janeiro a 6 de abril foram registrados 582 assassinatos, contra 449 em 2016, uma variação de 29,6%. Já os latrocínios tiveram queda de 52%. Foram 21 casos em 2016 contra 10 em 2017. Também houve aumento nos crimes de lesão corporal seguida de morte, ou seja, quando a vítima é morta por policial civil ou policial militar em serviço.

De acordo com o especialista em segurança pública, Ivênio Hermes, a redução nos números de latrocínios não está ligada a nenhuma política pública de segurança do estado.

“A redução considerável de 52% nos latrocínio não está atrelada a nenhuma política pública de segurança do governo, justamente por não haver nenhuma. Tanto que a ação homicida se exacerba em outras ações, como a lesão corporal seguida de morte e os homicídios propriamente ditos”, disse o especialista.

A taxa de homicídios no Estado fechou nos primeiros quatro meses a marca de 66,3 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes, ou seja, acima da chamada zona de epidemia, classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há 10 ou mais homicídios por 100 mil habitantes/ano. Em 2004, o estado tinha uma taxa de 11,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Em 2014, o índice saltou para 46,2 e atualmente apresenta alarmantes 66,3 óbitos. A taxa de homicídios no Brasil é de 32 para 100 mil habitantes.

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