Kelps critica Governo por prisão de PM que se recusou a trabalhar na folga

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A prisão administrativa do policial militar Reginaldo, em Pau dos Ferros, foi o assunto do pronunciamento do deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) na sessão desta terça-feira (9) na Assembleia Legislativa. O parlamentar criticou a decisão do Comando da Polícia de prender o policial que não quis trabalhar no Carnaval, quando não estava programado.

“O policial Reginaldo foi preso administrativamente por se recusar a trabalha na sua folga. Não era uma urgência onde a polícia é convocada e tem que acatar”, afirmou Kelps Lima, fazendo críticas ao Governo do Estado pelo fato de se preocupar com a folga de um policial quando há problemas maiores acontecendo nas estradas esburacadas, no abastecimento de água e na saúde pública.

Para o deputado Kelps, a polícia trabalha sob pressão, e ele citou o assalto a uma agência bancária ocorrida nesta terça (9)  em Natal, onde os militares trocaram balas com bandidos. “Eles trabalham sob alto nível de tensão e tem que ter folga”, reforçou o parlamentar em seu pronunciamento, aparteado pelos deputados Getúlio Rêgo (DEM), Carlos Augusto Maia (DEM) e Fernando Mineiro (PT).

De acordo com Getúlio Rêgo, o problema com o policial de Pau dos Ferros foi de cunho político e não teve a interferência do Comando Geral da Polícia. Para Getúlio, o pelotão local da PM tem se envolvido em questões eleitorais e esse foi mais um caso.

O deputado Carlos Augusto Maia (PSD)  tirou a responsabilidade do Governo do Estado no caso de Pau dos Ferros. Ele disse que considerava absurdo o ocorrido, mas que a prisão foi efetuada dentro da legislação, considerada pelo próprio deputado como “arcaica”. Carlos Augusto disse que defendia o Governador, mas se a prisão foi efetuada por motivação política, ele não tem como defender.

O deputado Fernando Mineiro também criticou a prisão do policial, lembrando que fez parte da campanha do governador Robinson Faria  o compromisso dele na área de segurança pública, que não vem sendo cumprido. Mineiro considerou o ato ocorrido em Pau dos Ferros como ‘ditadura’.

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