Salários atrasados e caos nos hospitais expõem descaso com terceirizados no RN

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A crise nos pagamentos dos servidores terceirizados da saúde do Rio Grande do Norte expôs uma situação alarmante de abandono e precariedade, afetando tanto os trabalhadores quanto o funcionamento dos hospitais públicos. Funcionários relatam atrasos salariais, vales-alimentação não pagos e benefícios suspensos, enquanto hospitais enfrentam acúmulo de lixo e pressão crescente nos setores críticos.

“Os trabalhadores estão vivendo um momento muito terrível. Muitas pessoas não conseguem pagar aluguel, água, luz e estão vivendo de donativos”, afirmou Francisco Carlos, higienista de uma empresa terceirizada que presta serviços em hospitais da região do Seridó. Segundo ele, colegas têm enfrentado dificuldades até mesmo para colocar comida na mesa. “Estamos com três vales e meio atrasados, férias não pagas, FGTS sem recolhimento e salários em atraso. É uma calamidade”, desabafou.

De acordo com José Joaquim, coordenador do Centro de Saúde do Seridó, a situação é generalizada e atinge a maioria das empresas terceirizadas que prestam serviços ao governo estadual, incluindo JMT e Interfort. “Os servidores estão sem receber o 13º salário, férias, três vales-alimentação e, em muitos casos, nem os salários de dezembro foram pagos. Como essas pessoas vão sobreviver?”, questionou. Ele destacou que muitos trabalhadores estão sendo despejados de suas casas e enfrentando dificuldades extremas. “É desumano.”

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