Mais de 90% dos empreendimentos do Alecrim são de microempresas, diz IPCD

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Quem ainda tinha alguma dúvida se o Alecrim seria ou não na sua totalidade um bairro de comércio popular pela existência de algumas lojas consideradas maiores no segmentos de vestuário, eletrônico e automotivo, agora não tem mais.

Segundo o relatório “Percepção dos Empresários sobre o Alecrim”, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do RN, 96,6% de todas as mais de 3 mil empresas instaladas no Alecrim são microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil.

O documento foi entregue pelo presidente da Fecomercio (RN), Marcelo Queiroz, ao prefeito Álvaro Dias, e ao presidente da Associação dos Empresários do Alecrim (Aeba), Pedro Campos. O levantamento, pela Aeba, ouviu 732 empresários no período de 8 a 19 de outubro.

Microempreendedores individuais com faturamento anual de até R$ 81 mil e empresas de pequeno porte com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhão foram abrangidas na pesquisa.

Um quarto das empresas ouvidas (25,1%) declararam não ter empregado ninguém até a data de fechamento da pesquisa e mais da metade (54,7%) tinha, no máximo, seis colaboradores, sendo que 46% têm até 4 deles.

Das 68% das empresas optantes do Simples, 36,9% faturam entre R$ 60 e R$ 240 mil por ano; e outras 29% faturam até R$ 60 mil por ano. Entre elas, 10,4% são do ramo de autopeças e acessórios; 6,9% de vestuário; 6,3% de móveis e decoração; 5,7% delas são mercadinhos/mercearias/padarias; 5% de materiais de construção; 4,5% de utilidades domésticas; 4% de óticas; entre outros.

Questionados pelo levantamento acerca de assuntos que estão ligados ao dia a dia do bairro, 81% dos empresários responderam que são a favor da criação de mais vagas de estacionamento rotativo, já que isso poderia impactar no aumento das vendas, na opinião de 76,1% deles.

Entre os principais problemas citados por eles na gestão de suas empresas, estão a carga tributária (50,7%); e a falta de crédito bancário (23,6%).

Quando perguntados sobre as áreas que gostaria de obter capacitação, 38,7% citaram gestão administrativa; 26,4% citaram marketing; 24,5% citaram empreendedorismo; 23,4% citaram finanças. Também foram citados assuntos como planejamento (17,2%); mídias sociais (11,7%); tecnologia (11,3%); varejo (10%); e inovação (8,6%). Para pouco mais da metade dos empresários do bairro (56,3%), a presença de ambulantes prejudica o funcionamento das suas empresas, e 93,9% deles defende a remoção dos camelôs e colocação em um local adequado.

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