Parnamirim desenvolve linha de cuidado para criança com microcefalia

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A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) recebeu a visita de uma comissão formada por representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) para acompanhar o desenvolvimento de uma linha de cuidado voltada para o tratamento de crianças com microcefalia. 

Parnamirim foi escolhida pelo Ministério para o desenvolvimento dessa linha atendendo aos seguintes critérios: pela proximidade com a capital do estado, Natal e pelo fato do município já desenvolver, desde 2016, ações nesse sentido.

A visita tece como objetivo acompanhar o andamento das atividades que culminarão na criação de uma rede de acompanhamento do tratamento de crianças acometidas pela microcefalia para que as mesmas sejam atendidas pelas políticas públicas inerentes ao bom desenvolvimento dessas crianças. 

No município essa linha de cuidado é desenvolvida através da parceria entre a Secretaria de Saúde (Sesad), Assistência Social (Semas) e Educação (Semec). Ao longo da última semana, foram realizadas uma sequência de atividades no sentido de alinhar todos os eixos que compõem o desenvolvimento dessa rede.

Em um primeiro momento foi realizada uma oficina integrada para a continuidade da estratégia de fortalecimento das ações de cuidado para as crianças com Síndrome Congênita da Zika Storch e suas famílias. Essa atividade foi dividida em dois momentos, um deles foi a realização de uma visita a uma família que tem uma criança com microcefalia e a oura foi a realização de debates. 

De acordo com Izabelly Padilha, coordenadora do Programa Criança Feliz no município, a visita teve como objetivo verificar se a criança está sendo assistida tanto pela saúde, quanto pela educação e pela assistência social. 

No âmbito da saúde foi verificado a disponibilidade de fradas, de medicação, das terapias, do transporte. No âmbito da assistência se ela está recebendo todos os benefícios e no âmbito da educação se ela está inserida na sala de aula.

Izabelly explica ainda que a visita familiar serviu como estudo de caso ara que se verifique o que pode ser melhorado no sentido do atendimento a essas crianças. “A família é o núcleo desse ecomapa que tem como função principal mostrar o que a gente tem na nossa rede de atendimento tanto social, quanto educacional e de saúde quais recursos a gente tem para atender essas crianças e essas famílias”, explicou. 

Microcefalia 

A microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, na qual o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é a maior preocupação das autoridades de saúde. Neste caso, os bebê-s  nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a  33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas, radiação e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias e vírus.

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