RN inicia ciclo de vacinação de animais para combater febre aftosa

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Começou nesta quarta-feira, 1º, o ciclo de vacinação dos animais bovinos e bubalinos contra os avanços da febre aftosa no Rio Grande do Norte. O início da vacinação atende ao calendário divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no começo deste ano.

Até o final de 2018, o RN contabilizava um rebanho bovino de 891.848 animais. Anualmente, grande parte desta comunidade sempre é vacinada, tanto é que, desde 2014, o Estado é considerado livre da doença pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Para o presidente da Comissão de Agronegócio do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado (CRMV-RN), Vicente Toscando, apesar dos bons índices de proteção registrados no RN, os criadores precisam reforçar a vacinação em 2019 para que o percentual de imunidade aumente.

“O Brasil passa por um processo de mudança no status sanitário quando se trata de bovinos/bubalinos. Apesar de ainda ser um país que necessita da vacina, melhorou bastante nos últimos anos. O RN é considerado livre, mas é imprescindível que o rebanho volte a ser vacinado em 2019”, destacou.

Segundo Toscando, a vacinação está ainda mais acessível para os criadores atualmente, vez que a dose, que antes era de 5ml, passou para 2ml. “É importante lembrar de levar as notas fiscais das vacinas quando da aplicação. Os fiscalizadores precisam autenticar o produto”, alertou.

Sobre a aftosa

A febre aftosa é uma doença causada por vírus que provoca febre e aftas, principalmente na boca e entre os cascos dos animais, causando enorme perda na produção de leite e carnes.

Em maio de 2014, o RN foi reconhecido internacionalmente livre de aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde que conseguiu a classificação, o estado passou a exportar animais.

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