Greve dos profissionais de educação só atinge 20% das Escolas Estaduais no RN

Secretária da Educação acredita que professores devem buscar outros meios de protesto. Paralisação começou desde o dia 15.

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A secretária de Educação do Estado se posicionou contra a greve deflagrada pelos professores no último dia 15 de Março. Claudia Santa Rosa buscou o sindicato 48h antes da reunião que decidiu pela paralisação, mas a decisão da categoria foi em permanecer com a greve. Santa Rosa considera que há outras formas de protesto para debater a pauta de reivindicações, sem que para isso precise prejudicar o aluno e comprometer o ano letivo.

“Entendo que a temática da Reforma da Previdência pode e deve ser amplamente debatida e apresentado o descontentamento, o protesto, a posição que não é aceitável pela categoria e isso pode ser feito em protesto de ruas nos finais de semana, pode ser feito através de petição pública, colhendo milhares de assinatura, pode ser feito como algumas escolas nos dão retorno que têm encaminhado e-mails aos parlamentares pedindo que não apoiem, que não votem, pode ser feito de várias formas que não precise interromper o ano letivo, e de repente comprometer a formação dos jovens que já tem tantos problemas que afetam a rede publica”.

Segundo informou a secretária, até a última sexta-feira (17), em levantamento feito pelo estado, 20% das Escolas tinham aderido à greve, em um total de 604 unidades, 123 paralisaram as atividades. A secretária aguarda até o final da semana um novo balanço.

“A nossa intenção é que a greve não perdure. Se um aluno sem aula já é complicado, 20% da rede é complicadíssima”, considera a secretária Claudia Santa Rosa.

A estudante Beatriz Fontenelle, aluna da Escola Estadual Berilo Wanderley ressalta que as greves são válidas, apesar de prejudicar muito os alunos, que terão que receber muito conteúdo em pouco tempo.

“Essa reforma da previdência vai impactar muito na vida dos trabalhadores, na minha própria vida, já que daqui uns anos estarei ingressando no mercado de trabalho. Terei que trabalhar 49 anos para poder me aposentar. Mas, como disse anteriormente, a greve é válida. Os professores estão lutando por um direito deles, por um direito nosso”.

Ao Natal Notícias, a secretária afirmou que tem mantido o diálogo e que a expectativa é que a greve não demore, para que tudo possa voltar à normalidade em breve.

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